BOCAINA - Biografia de Eva Martina
EVA MARIA DE SOUSA, vulgo Eva Martina (†1886). Casou-se com JOAQUIM VIEIRA DE SOUSA, vulgo Vieira (★1838-†1901), filho de Inácio Vieira de Sousa e Maria Vitalina de Sousa.
Restos da residência de Eva e Vieira.
Créditos: Acervo pessoal de Álex.
Filha legítima de Venâncio José de Sousa, vulgo Venâncim, e de Martinha Maria de Sousa.
Eva era dita como uma pessoa bruta e ignorante, assim como seu pai.
Por estar muito raivosa, um dia Joaquim Vieira decidiu agradar sua esposa lhe dando panos como forma de mudar seu comportamento, lhe deixando menos agoniada. Quando Vieira entregou os panos para Eva, ela logo se desfez do presente e disse num tom arrogante:
_ Eu não quero esses panos! Esses tecidos não presta, é tudo fei!
Mais tarde o velho Venâncio foi até a casa de sua filha Eva e disse:
_ Ê Evinha, como é que tá?
_ É meu pai, tô aqui com desgosto, Joaquim comprou esses pano... tudo fei...
Venâncio ao ouvir isso, se pôs a querer ver os tecidos:
_ Pois deixa eu ver minha filha, esses pano.
Eva insistiu dizendo:
_Nam meu pai... Os pano é fei, não presta
Então o pai insistiu também:
_ Vá buscar pr’eu ver!
Eva foi, pegou os tecidos que estavam guardados e mostrou a seu pai. Quando ele viu, disse:
_ Nam minha fia, tá muito bonito e bom. Pois dia tal eu venho aqui e quero achar você vestida num vestido -feito desse tecido- e outro já bem alinhavado.
No dia que seu pai disse, ele apareceu na casa e encontrou o que desejava: Eva estava usando um vestido do tecido dado pelo seu esposo e o outro vestido estava quase pronto.
Outro dia Venâncio foi novamente a casa de sua filha e numa conversa, sua filha se lamentou:
_Ai meu pai, uma vida dessa, eu vivo num desgosto... Eu vou cortar meu cabelo.
O pai, muito bruto, respondeu: _É, tá bom minha fia, pode cortar! Mas próxima vez que eu vinher aqui, se você tiver cortado o cabelo, eu vou fazer você emendar fio por fio sem nenhum nó!
As filhas de Eva e Vieira eram conhecidas na região por não seguirem as ordens do pai na hora de seus casamentos serem arranjados, prova disto é que todas suas filhas decidiram fugir para que assim pudessem se casar por conta própria. As duas primeiras filhas a irem embora foram Minervina e Laudelina, em 1886. Quase uma década depois fugiu Antônia e logo depois Rosa e Maria -que se casaram no mesmo dia-. Na madrugada que estas duas últimas foram embora, a filha caçula, Elídia, acompanhou as duas irmãs.
Supõe-se que o Vieira além de possuir um forte temperamento de brutalidade, ao mesmo tempo possuía um coração consideravelmente bom, pois, por mais que suas filhas tivessem esse comportamento incomum para época, o tempo conseguia esfriar o ressentimento -ou ódio- lhe causado por suas filhas. Dois pontos que salientam tal posicionamento, é o que ele aparece sendo padrinho de alguns de seus netos e também a casa da maioria de seus filhos localizava-se em suas propriedades, provando que ele não deserdou suas filhas.
No ano de 1886, Eva veio a falecer após muitos dias prostrada e de sentinela.
Após o falecimento de Eva Martina, certo tempo se passou até que sua figura começou a manifestar-se como assombração para um homem, morador da localidade conhecida como Jenipapeiro, atualmente município de Francisco Santos.
Esse homem trabalhava cotidianamente na roça, quando, em um determinado dia, avistou uma mulher de pele extremamente branca e aparência pálida, que se encontrava debaixo de uma árvore, observando atentamente o seu labor. O homem, surpreso, fitou a figura, mas logo voltou à sua lida. Quando tornou a olhar na direção onde a mulher se encontrava, não mais a viu.
No dia seguinte, a mesma mulher voltou a aparecer para ele, no mesmo local. Desta vez, o homem tentou iniciar um diálogo, porém a figura permaneceu em silêncio, não lhe dirigindo palavra alguma. Após esse segundo encontro, ele retomou o trabalho, e novamente, ao voltar a olhar, ela já não estava mais ali.
Naquela mesma noite, ao adormecer, o homem sonhou com Eva Martina, que então lhe revelou o motivo de sua aparição: solicitava que ele fosse até sua terra natal -Bocaina- para pagar uma promessa que, em vida, ela não conseguiu cumprir. A promessa consistia em dirigir-se à Capela de Nossa Senhora da Conceição, aproximar-se do altar e depositar, aos pés da imagem da santa, uma quantia generosa de contos de réis, bem como soltar para cima na porta da igreja.
Poucos dias depois, o homem preparou-se e seguiu viagem à Bocaina, com o intuito de cumprir a promessa revelada no sonho. Ao passar pela estrada próxima à antiga residência de Eva Martina, avistou uma mulher carregando cabaças cheias de água. Imediatamente, surpreendeu-se, pois a mulher tinha aparência idêntica à da falecida Eva. De imediato falou consigo mesmo:
_Essa dai se não for a mulher, é filha ou parente.
O homem, então, aproximou-se e narrou-lhe toda a história das aparições e do pedido que recebera em sonho. A mulher, após ouvi-lo atentamente, identificou-se como Laudelina Eva de Sousa, filha de Eva Martina, e confirmou que a história era verdadeira.
Laudelina explicou que sua mãe, de fato, havia feito uma promessa: caso todos os seus filhos sobrevivessem e nenhum deles viesse a falecer afogado no Poço dos Vieira — um poço existente nas proximidades da residência da família —, ela iria até a igreja, depositaria a quantia prometida aos pés da imagem de Nossa Senhora da Conceição e acenderia um fogo na porta do templo.
Consciente da importância do ocorrido, Laudelina reuniu todos os seus irmãos na casa dos pais, Eva e Vieira, e relatou a história, convidando também o homem que tivera as visões e o sonho. Após a exposição dos fatos, toda a família concordou em cumprir a promessa pendente e, além disso, mandar celebrar uma missa em sufrágio da alma de sua mãe.
No dia marcado, a família, acompanhada do homem, dirigiu-se à igreja, onde o sacerdote celebrou a missa. Após a celebração, a família depositou, aos pés da imagem de Nossa Senhora, a quantia prometida e, em seguida, soltaram um fogo na porta da igreja.
Cumprida a promessa, o homem regressou ao seu povoado de origem e, desde então, jamais voltou a sonhar ou a ver a aparição de Eva Martina.
Filhos:
0.1.1.2.1- Alvino Vieira de Sousa (★1868), casado;
0.1.1.2.2- Rosa Eva de Sousa (★12/02/1874). Batizada no dia 14 de janeiro de 1875 na Bocaina, foram padrinhos Geraldo Borges Leal e Maria Mariana de Sousa. Casou-se duas vezes, pela primeira vez com Joaquim Antônio de Sousa Brito no dia 28 de outubro de 1896 na Bocaina, ele sendo filho de Manoel Francisco de Sousa Brito, vulgo Zim, e Maria Martinha de Sousa, vulgo Neném. E contraiu segundas núpcias com Francisco Manoel de Sousa, vulgo Senhor de Manoel do Brejo, no dia 11 de outubro de 1910 na matriz de Picos, filho de Manoel Pereira de Brito e Ana Silvéria de Sousa;
0.1.1.2.3- Antônia Eva de Sousa, vulgo Antônia Vieira (★16/10/1875). Batizada no dia 6 de junho de 1876 na fazenda Bocaina, foram seus padrinhos Francisco Leal de Sousa Brito e Rosa Maria de Sousa. Casou-se primeiramente com Antônio Joaquim de Sousa Brito no dia 30 de setembro de 1896 na Bocaina, filho de Manoel Francisco de Sousa Brito, vulgo Zim, e Maria Martinha de Sousa, vulgo Neném. E contraiu segundas núpcias com Raimundo Borges Gonçalves, vulgo Raimundo Chico (★06/10/1874), no dia 6 de março de 1905 na Bocaina, ele já viúvo de Benildes Portela Leal - filha José Antônio de Sousa Leal e Maria Do Ó Portela Leal, e filho Francisco Borges Gonçalves, vulgo Chico da Barra, e Antônia Francisca de Sousa, vulgo Antuninha;
0.1.1.2.4- Amélia (★01/02/1877). Batizada no dia 21 de fevereiro de 1877 na Bocaina, foram padrinhos Vicente Leal de Sousa Brito e Josefa Rosa de Sousa. Faleceu criança;
0.1.1.2.5- Elídia Eva de Sousa (★14/09/1878-†12/05/1929). Batizada no dia 2 de outubro de 1878 na fazenda Tapera foram padrinhos Francisco Manoel de Sousa Brito e Jesuína Maria de Sousa. Casou-se com João Pereira de Brito, vulgo João do Brejo, no dia 25 de outubro de 1896 na antiga capela de Nossa Senhora, filho de Joaquim Pereira de Brito e Raimundo Isabel de Sousa; São os trisavós do autor
0.1.1.2.6- Maximino Vieira de Sousa (★11/1880-†1942). Batizado no dia 5 de dezembro de 1880 na Bocaina, foram padrinhos Joaquim Leal de Sousa Brito e Luiza Maria de Sousa. Casou-se com Raimunda Nonata de Oliveira, vulgo Mundinha, no dia 13 de outubro de 1904 na Bocaina, filha de Sílvio Raimundo de Sousa Brito e Isabel Silvéria de Sousa, vulgo Biluca;
0.1.1.2.7- José Vieira de Sousa (★02/1882). Batizado no dia 25 de agosto de 1882 na fazenda Guaribas, foram padrinhos Vicente Leal de Sousa Brito e Josefa Rosa de Sousa. Casou-se com Maria Aurora da Luz no dia 30 de outubro de 1905 na matriz de Picos, filha de Benvindo Francisco da luz (★1856-†05/05/1930) e Aurora Josefa de Sousa;
0.1.1.2.8- Clodoveu Joaquim de Sousa (★07/1884). Batizado no dia 2 de outubro de 1888 na fazenda Canabrava, foram padrinhos Antônio Medrado Nogueira e Maria de Sousa Nogueira. Casou-se com Antônia Narcisa Leal no dia 30 de outubro de 1907 na matriz de Picos, filha de Raimundo João de Sousa Brito e Narcisa Maria de Sousa;
0.1.1.2.9- Maria Eva de Sousa, casou-se com José Pereira de Brito, vulgo Zé Brejo, no dia 28 de outubro 1896 na antiga capela de Nossa Senhora da Conceição da Bocaina, filho de Joaquim Pereira de Brito e Raimunda Isabel de Sousa; São os trisavós do autor
0.1.1.2.10- Minervina Eva de Sousa, casou-se com Manoel José Tavares, vulgo Manoel Tavares (★1864), no dia 25 de julho de 1886 na matriz de Picos. Segundo relatos, Manoel Tavares era de família oriunda do Rodeador;
0.1.1.2.11-Francisco, fugiu sem se casar;
0.1.1.2.12-Laudelina Eva de Sousa, vulgo conhecido como velha Cheiro, casou-se com José Leal de Sousa Brito, vulgo Zé Mundoca (★1866), filho de Raimundo Ezequiel de Sousa Brito e Raimundo Cecília de Sousa.
Por estar muito raivosa, um dia Joaquim Vieira decidiu agradar sua esposa lhe dando panos como forma de mudar seu comportamento, lhe deixando menos agoniada. Quando Vieira entregou os panos para Eva, ela logo se desfez do presente e disse num tom arrogante:
_ Eu não quero esses panos! Esses tecidos não presta, é tudo fei!
Mais tarde o velho Venâncio foi até a casa de sua filha Eva e disse:
_ Ê Evinha, como é que tá?
_ É meu pai, tô aqui com desgosto, Joaquim comprou esses pano... tudo fei...
Venâncio ao ouvir isso, se pôs a querer ver os tecidos:
_ Pois deixa eu ver minha filha, esses pano.
Eva insistiu dizendo:
_Nam meu pai... Os pano é fei, não presta
Então o pai insistiu também:
_ Vá buscar pr’eu ver!
Eva foi, pegou os tecidos que estavam guardados e mostrou a seu pai. Quando ele viu, disse:
_ Nam minha fia, tá muito bonito e bom. Pois dia tal eu venho aqui e quero achar você vestida num vestido -feito desse tecido- e outro já bem alinhavado.
No dia que seu pai disse, ele apareceu na casa e encontrou o que desejava: Eva estava usando um vestido do tecido dado pelo seu esposo e o outro vestido estava quase pronto.
Outro dia Venâncio foi novamente a casa de sua filha e numa conversa, sua filha se lamentou:
_Ai meu pai, uma vida dessa, eu vivo num desgosto... Eu vou cortar meu cabelo.
O pai, muito bruto, respondeu: _É, tá bom minha fia, pode cortar! Mas próxima vez que eu vinher aqui, se você tiver cortado o cabelo, eu vou fazer você emendar fio por fio sem nenhum nó!
As filhas de Eva e Vieira eram conhecidas na região por não seguirem as ordens do pai na hora de seus casamentos serem arranjados, prova disto é que todas suas filhas decidiram fugir para que assim pudessem se casar por conta própria. As duas primeiras filhas a irem embora foram Minervina e Laudelina, em 1886. Quase uma década depois fugiu Antônia e logo depois Rosa e Maria -que se casaram no mesmo dia-. Na madrugada que estas duas últimas foram embora, a filha caçula, Elídia, acompanhou as duas irmãs.
Supõe-se que o Vieira além de possuir um forte temperamento de brutalidade, ao mesmo tempo possuía um coração consideravelmente bom, pois, por mais que suas filhas tivessem esse comportamento incomum para época, o tempo conseguia esfriar o ressentimento -ou ódio- lhe causado por suas filhas. Dois pontos que salientam tal posicionamento, é o que ele aparece sendo padrinho de alguns de seus netos e também a casa da maioria de seus filhos localizava-se em suas propriedades, provando que ele não deserdou suas filhas.
No ano de 1886, Eva veio a falecer após muitos dias prostrada e de sentinela.
Após o falecimento de Eva Martina, certo tempo se passou até que sua figura começou a manifestar-se como assombração para um homem, morador da localidade conhecida como Jenipapeiro, atualmente município de Francisco Santos.
Esse homem trabalhava cotidianamente na roça, quando, em um determinado dia, avistou uma mulher de pele extremamente branca e aparência pálida, que se encontrava debaixo de uma árvore, observando atentamente o seu labor. O homem, surpreso, fitou a figura, mas logo voltou à sua lida. Quando tornou a olhar na direção onde a mulher se encontrava, não mais a viu.
No dia seguinte, a mesma mulher voltou a aparecer para ele, no mesmo local. Desta vez, o homem tentou iniciar um diálogo, porém a figura permaneceu em silêncio, não lhe dirigindo palavra alguma. Após esse segundo encontro, ele retomou o trabalho, e novamente, ao voltar a olhar, ela já não estava mais ali.
Naquela mesma noite, ao adormecer, o homem sonhou com Eva Martina, que então lhe revelou o motivo de sua aparição: solicitava que ele fosse até sua terra natal -Bocaina- para pagar uma promessa que, em vida, ela não conseguiu cumprir. A promessa consistia em dirigir-se à Capela de Nossa Senhora da Conceição, aproximar-se do altar e depositar, aos pés da imagem da santa, uma quantia generosa de contos de réis, bem como soltar para cima na porta da igreja.
Poucos dias depois, o homem preparou-se e seguiu viagem à Bocaina, com o intuito de cumprir a promessa revelada no sonho. Ao passar pela estrada próxima à antiga residência de Eva Martina, avistou uma mulher carregando cabaças cheias de água. Imediatamente, surpreendeu-se, pois a mulher tinha aparência idêntica à da falecida Eva. De imediato falou consigo mesmo:
_Essa dai se não for a mulher, é filha ou parente.
O homem, então, aproximou-se e narrou-lhe toda a história das aparições e do pedido que recebera em sonho. A mulher, após ouvi-lo atentamente, identificou-se como Laudelina Eva de Sousa, filha de Eva Martina, e confirmou que a história era verdadeira.
Laudelina explicou que sua mãe, de fato, havia feito uma promessa: caso todos os seus filhos sobrevivessem e nenhum deles viesse a falecer afogado no Poço dos Vieira — um poço existente nas proximidades da residência da família —, ela iria até a igreja, depositaria a quantia prometida aos pés da imagem de Nossa Senhora da Conceição e acenderia um fogo na porta do templo.
Consciente da importância do ocorrido, Laudelina reuniu todos os seus irmãos na casa dos pais, Eva e Vieira, e relatou a história, convidando também o homem que tivera as visões e o sonho. Após a exposição dos fatos, toda a família concordou em cumprir a promessa pendente e, além disso, mandar celebrar uma missa em sufrágio da alma de sua mãe.
No dia marcado, a família, acompanhada do homem, dirigiu-se à igreja, onde o sacerdote celebrou a missa. Após a celebração, a família depositou, aos pés da imagem de Nossa Senhora, a quantia prometida e, em seguida, soltaram um fogo na porta da igreja.
Cumprida a promessa, o homem regressou ao seu povoado de origem e, desde então, jamais voltou a sonhar ou a ver a aparição de Eva Martina.
Filhos:
0.1.1.2.1- Alvino Vieira de Sousa (★1868), casado;
0.1.1.2.2- Rosa Eva de Sousa (★12/02/1874). Batizada no dia 14 de janeiro de 1875 na Bocaina, foram padrinhos Geraldo Borges Leal e Maria Mariana de Sousa. Casou-se duas vezes, pela primeira vez com Joaquim Antônio de Sousa Brito no dia 28 de outubro de 1896 na Bocaina, ele sendo filho de Manoel Francisco de Sousa Brito, vulgo Zim, e Maria Martinha de Sousa, vulgo Neném. E contraiu segundas núpcias com Francisco Manoel de Sousa, vulgo Senhor de Manoel do Brejo, no dia 11 de outubro de 1910 na matriz de Picos, filho de Manoel Pereira de Brito e Ana Silvéria de Sousa;
0.1.1.2.3- Antônia Eva de Sousa, vulgo Antônia Vieira (★16/10/1875). Batizada no dia 6 de junho de 1876 na fazenda Bocaina, foram seus padrinhos Francisco Leal de Sousa Brito e Rosa Maria de Sousa. Casou-se primeiramente com Antônio Joaquim de Sousa Brito no dia 30 de setembro de 1896 na Bocaina, filho de Manoel Francisco de Sousa Brito, vulgo Zim, e Maria Martinha de Sousa, vulgo Neném. E contraiu segundas núpcias com Raimundo Borges Gonçalves, vulgo Raimundo Chico (★06/10/1874), no dia 6 de março de 1905 na Bocaina, ele já viúvo de Benildes Portela Leal - filha José Antônio de Sousa Leal e Maria Do Ó Portela Leal, e filho Francisco Borges Gonçalves, vulgo Chico da Barra, e Antônia Francisca de Sousa, vulgo Antuninha;
0.1.1.2.4- Amélia (★01/02/1877). Batizada no dia 21 de fevereiro de 1877 na Bocaina, foram padrinhos Vicente Leal de Sousa Brito e Josefa Rosa de Sousa. Faleceu criança;
0.1.1.2.5- Elídia Eva de Sousa (★14/09/1878-†12/05/1929). Batizada no dia 2 de outubro de 1878 na fazenda Tapera foram padrinhos Francisco Manoel de Sousa Brito e Jesuína Maria de Sousa. Casou-se com João Pereira de Brito, vulgo João do Brejo, no dia 25 de outubro de 1896 na antiga capela de Nossa Senhora, filho de Joaquim Pereira de Brito e Raimundo Isabel de Sousa; São os trisavós do autor
0.1.1.2.6- Maximino Vieira de Sousa (★11/1880-†1942). Batizado no dia 5 de dezembro de 1880 na Bocaina, foram padrinhos Joaquim Leal de Sousa Brito e Luiza Maria de Sousa. Casou-se com Raimunda Nonata de Oliveira, vulgo Mundinha, no dia 13 de outubro de 1904 na Bocaina, filha de Sílvio Raimundo de Sousa Brito e Isabel Silvéria de Sousa, vulgo Biluca;
0.1.1.2.7- José Vieira de Sousa (★02/1882). Batizado no dia 25 de agosto de 1882 na fazenda Guaribas, foram padrinhos Vicente Leal de Sousa Brito e Josefa Rosa de Sousa. Casou-se com Maria Aurora da Luz no dia 30 de outubro de 1905 na matriz de Picos, filha de Benvindo Francisco da luz (★1856-†05/05/1930) e Aurora Josefa de Sousa;
0.1.1.2.8- Clodoveu Joaquim de Sousa (★07/1884). Batizado no dia 2 de outubro de 1888 na fazenda Canabrava, foram padrinhos Antônio Medrado Nogueira e Maria de Sousa Nogueira. Casou-se com Antônia Narcisa Leal no dia 30 de outubro de 1907 na matriz de Picos, filha de Raimundo João de Sousa Brito e Narcisa Maria de Sousa;
0.1.1.2.9- Maria Eva de Sousa, casou-se com José Pereira de Brito, vulgo Zé Brejo, no dia 28 de outubro 1896 na antiga capela de Nossa Senhora da Conceição da Bocaina, filho de Joaquim Pereira de Brito e Raimunda Isabel de Sousa; São os trisavós do autor
0.1.1.2.10- Minervina Eva de Sousa, casou-se com Manoel José Tavares, vulgo Manoel Tavares (★1864), no dia 25 de julho de 1886 na matriz de Picos. Segundo relatos, Manoel Tavares era de família oriunda do Rodeador;
0.1.1.2.11-Francisco, fugiu sem se casar;
0.1.1.2.12-Laudelina Eva de Sousa, vulgo conhecido como velha Cheiro, casou-se com José Leal de Sousa Brito, vulgo Zé Mundoca (★1866), filho de Raimundo Ezequiel de Sousa Brito e Raimundo Cecília de Sousa.
Com base em pesquisas realizadas por:
Álex de Araújo Borges, o autor.
José Rodney Leal Brito
Foram feitas pesquisas em:
- Livros de matrimônios e batismos da paróquia de Nossa Senhora dos Remédios -Picos.
- Listas de qualificações eleitorais de Picos dos anos de 1876, 1878, 1890 e 1895.
- Entrevistas à descendentes de Eva Martina.



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